domingo, 24 de janeiro de 2010

My Generation

A ocasião não era das melhores: um velório e, posteriormente, o enterro. Com seus quase 40, havia falecido.

Na sua vida, fizera diversas coisas relacionadas ao rock: tivera bandas, organizara eventos, debatera assuntos relacionados à música... e fizera amigos, muitos amigos.

No velório, se viam pessoas de cabelos grisalhos, mas com uma tatuagem no braço ou perna. Se viam famílias, com pirralhos filhos, com camisetas do AC/DC. Outros também com quase 40, ou mais, com all star e calça jeans.

É uma geração de amigos. Um tio de 40 anos que falece, por muitas vezes, quem comparece ao velório e enterro é somente a família. Mas não era o caso. Lá estava lotado de amigos ou simpatizantes do trabalho feito em vida. E, claro, família.

Apesar da triste ocasião, um pingo de felicidade surge ao ver essa geração que não curte a vida apenas quando se tem os vinte e poucos anos, mas, sim, leva consigo até o final da vida a ideologia e desejos que surgem na juventude.

É de invejar e aprender.

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